Home #Imprensa 5 tecnologias essenciais para PMEs em 2019

5 tecnologias essenciais para PMEs em 2019

por Marcelo Braga
5 tecnologias essenciais para PMEs em 2019

Após anos de desafios econômicos, o mercado brasileiro dá sinais de retomada. A expectativa – e esperança – das empresas é que o mercado retome os investimentos.

Se o mercado fizer sua parte, os empreendedores também precisam estar preparados para aproveitarem a chance de crescimento.

A aposta em tecnologias pode ser um importante aliado nesse processo. Se antes muitas tecnologias estavam disponíveis apenas para grandes corporações a preços exorbitantes, hoje já estão acessíveis e adaptadas para a realidade das pequenas e médias empresas.

Conheça 5 tecnologias essenciais para a transformação digital de pequenas e médias empresas (PMEs):

Autosserviço

Ter autonomia para entrar em uma loja, escolher o que deseja, ir até um terminal de pagamento, pagar, e sair da loja. O chamado self checkout, ou autosserviço, já é realidade em alguns estabelecimentos e desponta como um dos modelos de serviços que mais vem ganhando o gosto dos consumidores. As companhias aéreas já apostam nele para realizar o check in e as exibidoras de filmes, através da compra de ingressos em terminais.

Segundo Luciana Comenale, diretora de projetos da Ekantika, especialista em gestão ágil de serviços internos, o autosserviço já é uma realidade no Brasil e sua evolução está diretamente ligada à revolução tecnológica. Ter respostas rápidas no momento da compra e no pós-venda já não é encarado como diferencial para a marca e sim como uma necessidade urgente. Luciana explica que “o consumidor começou a experimentar o autosserviço através dos caixas eletrônicos dos bancos até chegarmos nos sites de e-commerce, centrais de atendimento com URAs cada vez mais humanizadas e nos chats dos sites com a utilização dos chatbots”.

Fidelização a partir do big e small data

Já não é mais novidade que empresas de todos os portes precisam pensar a forma com fidelizam seus clientes, por isso, os programas de fidelização ganham mais força em 2019. Com o auxílio de tecnologias como os já conhecidos Big e small data, que seguem como um importante mecanismo para acessar os dados do consumidor e conseguir proporcionar experiências segmentadas, as empresas podem ter assertividade em suas ações. Ter uma plataforma de gestão de programas de fidelidade ágil e que contemple todos os itens pode ser um diferencial e até fundamental para o sucesso de um projeto seja de recompensa ou gamificação.

“É necessário ter disponível ferramentas que possibilitem integrar os dados que são recebidos dos usuários e trabalhar as estratégias. Basicamente, o desafio para o futuro é prever a jornada dos participantes e agir de forma automatizada e assertiva com base nessas informações”, explica Julio Quaglia, CEO da Valuenet.

RH 4.0

Se a tecnologia está dominando diversas áreas das empresas mudando o jeito com que empresas atingem seus objetivos, com o setor de recrutamento não é diferente desde que as HR Techs surgiram. Segundo o especialista em recrutamento e seleção, Marcelo Braga, CEO da Reachr, é preciso entender que um dos objetivos da tecnologia em qualquer segmento é a otimização dos processos para melhorar os resultados. “No recrutamento, por exemplo, o papel dos softwares é aprimorar todo o processo, desde a atração de candidatos, passando pela seleção, gestão de indicadores, à contratação. Assim, é possível chegar ao objetivo da com maior qualidade, redução de prazos, maior controle dos gargalos do processo de seleção e padronização de processos”, explica.

Para ele recrutamento digital é algo que veio para ficar. “Enquanto existem empresas inovadoras, que adotam o modelo mais rápido, outras esperam o sucesso do método para implementar. O aceite da inovação pela liderança e da crença que o resultado virá é fundamental para a mudança. As vantagens serão relacionadas a prazo, custos, fortalecimento da marca empregadora, que inclusive pode gerar melhor resultado em vendas”.

Servicedesk

Comunicação entre departamentos eficiente, conhecimento organizado e compartilhado, relatórios de desempenho, melhora no relacionamento entre as pessoas. Que empresa não precisa de todos esses atributos? Embora possam parecer questões distintas entre si, há ferramentas disponíveis no mercado que promovem essa mudança, são os servicedesk.

Tecnologia que tem como objetivo centralizar e unir todas as necessidades de uma empresa em um único canal, gerindo todo o apoio operacional aos usuários de um sistema e registrando todas interações como forma de controle e monitoramento da organização. O serviço vem ganhando força e para 2019 promete ser ainda mais essencial na estratégia das empresas. De acordo com Tiago Krommendijk, diretor de operações da TOPdesk, “a adoção de ferramentas de gestão para todos os departamentos apoiadores dos processos secundários, como Recursos Humanos, Financeiro e Facilities, pode ajudar na melhoria da produtividade. Elas integram os serviços, além de desburocratizar processos e manter um padrão a ser seguido por todos”.

Logística

Ter equipe comercial ou de distribuição na rua é a realidade de muitas pequenas e médias empresas, o desafio que enfrentam é de como monitorá-las e geri-las, com inteligência e estratégia. Se antes apenas grandes empresas contavam com sistemas com tecnologia de ponta para tanto, hoje existem plataformas dedicadas a esse perfil de empresa, com preços mais acessíveis, que não deixam nada a desejar para os sistemas mais robustos.

As plataformas podem funcionar como um roteirizador – o que ajuda a otimizar tempo e dinheiro – enquanto quem coordena pode acompanhar resultados em tempo real. Também é possível gerar novos negócios a partir da coleta de dados quantitativos e qualitativos no campo. “Contar com uma plataforma de logística ajuda a nortear a estratégia da empresa, motivar o time comercial e, consequentemente, incrementar as vendas”, diz Vinícius Cicarelli, CEO do Shyre, ferramenta de organização, gestão e logística.

Para ele, o grande desafio da tecnologia é a adaptação das pessoas às inovações. “A ferramenta colabora para uma mudança de cultura dentro das indústrias, mas isso pode esbarrar numa falta de interesse dos colaboradores. Nosso papel é desenvolver uma plataforma que possa atender ao máximo às demandas das equipes para que tenhamos a maior adesão possível dentro da realidade”, diz.

Conteúdo por: Computerworld

Você pode gostar também de

Deixe um comentário