Home #Imprensa Novas técnicas reduzem erros na contratação de funcionários

Novas técnicas reduzem erros na contratação de funcionários

por Marcelo Braga
Novas técnicas reduzem erros na contratação de funcionários

No ano passado, pesquisa feita pelo LinkedIn , rede social voltada ao universo profissional, apontava quatro tendências para os processos de seleção: diversidade, novas formas de entrevista, utilização de dados e inteligência artificial. Na prática, empresas de diversos setores já adotam técnicas para tornar seus processos seletivos mais assertivos e evitar demissões precoces.

Na plataforma de empregos Jobecam , um dos recursos para promover a diversidade é realizar entrevistas às cegas, nas quais os recrutadores acessam vídeos dos candidatos, porém com a imagem borrada e os dados pessoais ilegíveis. A ideia é julgar apenas o desempenho do entrevistado, sem que questões relacionadas à aparência ou ao modo de se vestir influenciem a seleção.

Somente quando é definida a aprovação à fase seguinte que o candidato poderá ser visto. “A gente tende a fazer o efeito sombra e contratar os nossos semelhantes, mas os diferentes contribuem para o negócio de uma forma mais lucrativa e criativa”, aponta Cammila Yochabell, CEO da startup.

Já a Reachr , startup de recrutamento e seleção digital, importou para a área de RH fundamentos do “inbound marketing”. Com isso, oferece conteúdo para a pessoa e, em contrapartida, por meio da análise de dados, analisa se ela pode, futuramente, ser candidata a uma vaga. “O conceito é trabalhar a jornada da pessoa muito antes de ela ser candidata até o momento em que você tem a vaga”, explica Marcelo Braga, CEO da Reachr.

Dessa forma, a pessoa começa recebendo dicas de currículo, informação sobre cursos, artigos referentes ao mercado, até se aprofundar mais por meio de vídeos a respeito da empresa e mais detalhes sobre o clima organizacional. A ideia é que, em determinado momento, empresa e candidato percebam se há ali uma combinação perfeita. A técnica utiliza recursos de inteligência artificial. “A gente vai sabendo se a pessoa está propensa a mudar de emprego, se ela está infeliz com o salário que recebe e se ela pode aceitar uma proposta sua”, explica Braga.

Conteúdo por: SA Varejo

Você pode gostar também de

Deixe um comentário