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Dia da Mulher: Data reafirma a importância da luta na sociedade

por Marcelo Braga
Dia da mulher

Em 8 de março, comemoramos internacionalmente o Dia da Mulher, uma data importante não somente porque dedicamos um dia de homenagem a todas as mulheres, mas também porque possibilita abrir espaço para falar de pautas importantes e necessárias sobre seu papel na sociedade.

Ao olhar para o passado, reconhecemos as muitas vitórias já conquistadas pela luta feminina. Muito já foi feito, mas ainda há muito a se fazer. Para isso, é  essencial ampliarmos a discussão sobre temas que tratam da real necessidade do universo feminino. Promover essas conversas pode fazer toda a diferença!

Os limites de coragem e determinação da mulher

Por essa luta constante e por desempenhar diversos papéis na sociedade, mulheres são sempre consideradas heroínas, guerreiras e fortes. Contudo, é preciso tomar cuidado com o discurso que enfatiza a luta, a dedicação eterna, a sobrecarga de uma jornada dupla, – quando não, tripla – de responsabilidades que para algumas mulheres, é a única opção.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2018, conduzida pelo IBGE, comprovam que 18,5 horas por semana é o tempo que as mulheres dedicam aos afazeres domésticos e ao cuidado de pessoas, em comparação às 10 horas dedicadas pelos homens.

O chamado trabalho do cuidado, é um esforço que equivale a 11,2% do PIB, embora não seja usado no cálculo de riqueza do país.

Este modus operanti, criado pela sociedade e muitas vezes entendido pela própria mulher como sua responsabilidade faz parte da cultura em todo o mundo, mas até que ponto assumir sozinha responsabilidades que poderiam ser compartilhadas, é realmente saudável e sustentável?

Inspiradoras e idealizadoras

Foram mentes femininas que inspiraram mudanças e evoluções que as vezes nem fazemos ideia!

Um exemplo disso, é a internet sem fio, que foi idealizada pela atriz de Hollywood Hedy Lamarr. Ela criou um sistema de comunicação para as Forças Armadas dos Estados Unidos e a partir dessa invenção, surgiu o nosso conhecido Wi-Fi.

A luta por direitos e reconhecimento também tem promovido o crescimento da liderança feminina. Como Paula Paschoal, que foi promovida assim que voltou da licença maternidade (momento que antes era sinônimo de pavor para as profissionais), assumindo a direção da PayPal.

Mulheres, que são inspiradoras por natureza, fazem a diferença onde quer que estejam e mudam a realidade das próximas gerações.

Equidade

Segundo um estudo realizado pela consultoria Robert Half, “no Brasil menos de 5% dos cargos de CEOs são ocupados por mulheres e apenas 24% das profissionais estão em posição de liderança nas empresas brasileiras”. 

Salários menores, menos reconhecimento profissional, ascensão mais difícil na carreira são alguns dos temas que devem ser colocados em pauta e discutidos pela alta liderança com o objetivo de promover a conscientização através de planos estruturados para a valorização da mulher.

Garantir oportunidades iguais a mulheres e homens no mercado de trabalho, promovendo ações que permitam às meninas e mulheres desenvolverem todas as suas potencialidades é um dos pontos centrais da agenda da ONU Mulheres e algo no qual também acreditamos e apoiamos desde novembro de 2020, quando aderimos ao WEPs.

Igualdade de gênero é importante para os negócios e nos ajuda a construir um mundo mais justo e com desenvolvimento sustentável, por isso, utilize sua organização como canal para promover debates e conversas. Não permita que a desigualdade de gênero seja incentivada. Ao contrário: gere oportunidades!

Práticas, atitudes e lutas como essas, tornam o Dia Internacional da Mulher mais especial!

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