Nos últimos meses, uma onda de protestos contra o racismo esteve entre os assuntos mais comentados nas redes sociais e na imprensa de todo o mundo.
Esses acontecimentos se desdobraram também no enfrentamento a outras formas de discriminação e revelaram que o clamor social por igualdade tem se tornado, cada vez mais, uma necessidade global.
Historicamente, o mercado costuma responder a manifestações dessa magnitude, por esse motivo, no universo corporativo, a busca pela diversidade e inclusão tem estado mais presente.
As empresas que possuem tais elementos em sua cultura organizacional e nas práticas de retenção de talentos despertam a preferência dos consumidores, como a rede Magazine Luiza, que apresenta significativo crescimento nos últimos anos.
A organização expressa o compromisso com a sociedade em seu sistema de recrutamento e seleção de candidatos, adotando a diversidade como fator capaz de impulsionar novos negócios.
Para que o respeito às diferenças e a inclusão não sejam somente discursos, mas façam parte do culture code das organizações, é preciso adotá-los com propósito.
Afinal, as empresas possuem um importante papel social. São responsáveis pela circulação de capital, promovem empregos, disponibilizam produtos e serviços e se relacionam diretamente com clientes e colaboradores.
Nesse sentido, seu posicionamento e atuação impactam diretamente em mudanças de cultura e comportamento. Trata-se de uma relação simbiótica, ou seja, as organizações afetam a sociedade, enquanto são altamente transformadas por ela.
É preciso promover mudanças
O contexto brasileiro demonstra, visivelmente, que grande parte das empresas ainda não compreendeu sobre a importância dessa relação.
Estamos no sétimo país mais desigual do mundo, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Claramente, tal desigualdade é expressa no nosso mercado de trabalho, seja quando nos referimos às disparidades de gênero, raça, orientação sexual ou deficiência.
Para se ter uma ideia, no Brasil, apenas 29,9% dos cargos gerenciais são ocupados por profissionais pretos ou pardos, conforme aponta o estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicado no final de 2019.
A mesma pesquisa demonstra que, em geral, as mulheres recebem 73,7% do salário dos homens; no caso de trabalhadoras pretas ou pardas, o recorte é ainda mais alarmante, correspondendo a 44,4%.
Esse desequilíbrio também é sentido por mais de 45 milhões de pessoas com deficiência no país, que continuam enfrentando dificuldades para serem inseridas de forma efetiva no mercado, apesar dos quase 30 anos da Lei de Cotas (Lei 8.213/91), que assegura a reserva de vagas para esse público em empresas a partir de 100 funcionários.
Já em relação às pessoas LGBTQIA+, 50% delas preferem não assumir a orientação sexual no ambiente de trabalho, como mostrou levantamento recente realizado pelo LinkedIn.
Diversificar pode melhorar a performance da sua empresa
Apesar dessa falta de equidade, estudos apontam que diversidade e inclusão estão diretamente ligadas à performance. Uma pesquisa desenvolvida pela instituição McKinsey em 2017, e, publicada este ano, analisou o RH de mais de mil empresas em doze países.
O estudo comprovou que organizações que recrutam seus colaboradores, considerando a diversidade de gênero são, pelo menos, 21% mais lucrativas, e as que asseguram diversidade racial em seu quadro funcional alcançam resultados 35% mais expressivos.
O levantamento reforça a ideia de que ambientes mais plurais favorecem a criatividade, o engajamento, a motivação, diminuem o turnover e impactam em melhores desempenhos.
Na prática, é preciso encontrar o caminho para levar mais diversidade para dentro das organizações e a boa notícia é que gerar oportunidades iguais e promover a inclusão é possível por meio de softwares que utilizam a inteligência artificial.
A Reachr apoia a diversidade e inclusão e trouxe para sua plataforma funcionalidades que possibilitam ao candidato autodeclarar-se como pertencente à comunidade LGBTQIA+, como também em relação a sua raça, cor e gênero.
Mesmo com os avanços trazidos pela automação dos mecanismos de recrutamento e seleção, garantir respeito às diferenças e oportunidades reais, vai além da contratação adequada.
É preciso envolver toda a organização no processo e não depositar a responsabilidade somente nos profissionais de RH. A diversidade precisa estar presente no cotidiano da empresa, em ações afirmativas, na cultura organizacional e, sobretudo, nas relações humanas que acontecem dentro e fora da organização.
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